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O Mundo. O Sonho. O Ser. O Mundo

by Diogo Dias

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1.
Foca o propósito lógico que te faz sentir que tudo é ilógico. O mundo. O sonho. O ser. O mundo. Daí sonhei, tirei as cores, do arco-íris dos louvores dai sonhei sem dissabores da terra todos os esplendores.
2.
Vou a tempo de voltar pra partir de novo Rumo a uma liberdade que tirei d’um sonho Somos pintores, dispomos de paleta Só que nela falta luz, pró planeta (Somos tinta) Direcionados numa órbita inquieta Alucinados pelo poder da moeda Bloqueados com um poder que segrega Asfixiados com informação que cega Torturados num hospício que celebra Agrilhoados por pensamentos de pedra Inundados de corações onde impera Todo o ódio e no fim nós somos merda E a perda magoa e sentimos que a vida atraiçoa Porque vemos só o físico e o físico não voa Sem as asas nunca nada plana E as asas são estados de espírito que a natureza imana Só na alma reside a capacidade de viver Os sentidos são assentes na visão do crer E no aceitar como é o local que se vê Que se está, que se sê, pra se ser e então crê, que Tudo o que é, é, como é lógico E o que tiver de ser, molda-se em função do propósito O sol é base que acalenta, desperta Volta o teu interior pró exterior, descoberta Sente a vibração e a explosão A naturalidade da vivência Sente o amor e união O perfeito que ignoram à nascença (de adulto) Sejamos luz, o que vai é o que vem renovado o que recebemos é reflexo do que foi emanado Sejamos luz, se só sol está a florir a iluminar se só vida somos propósito a continuar ____________________________________________________________
3.
Barbárie (free) 00:51
Dói-me o peito. Aperto o sufoco contra a noção dei-te o palco, onde eu era figurino e tu realeza num cadeirão. Agora fico ao relento e no chão e em descontração estás na casa que te criei com sonhos e ilusão. - “Não chores mais!” – Não chores mais? Gritam-me e nunca me viram a fazê-lo, muito menos a dizê-lo, talvez seja o semblante carregado, destroçado, desprezado pelo excesso de zelo. E atropelo a consciência que me leva a pensar se compensa que me leva a sentir indiferença, mas indiferença não se sente nota-se ausência. Não importa(?), eu sei que não de caminhos diferentes surge a incompreensão. Onde vão? São ninguém. Conheci em lugar nenhum de onde nem sequer lembrei, mas aqui cheguei, à vida de seres sem rosto. Tento mas no fundo nunca sei se tentei o suficiente, mas o lembre-te que colei no quadros dos recados ainda se mantém com o: AMO-TE.
4.
(então) vivemos numa redoma que nos aprisiona que subtrai a soma de sermos mais num estado de coma sem a cama redonda com limites quadrados dos quadros mais puros e iguais já não chega o simples, o imenso belo de partilha e zelo no brilho que nos espelha em vitrais o labirinto é emaranhado nos estados quotidianos de sermos mais que humanos e se sais cais mas a queda é provocada pela mente fechada que não reflete calma e atraiçoa a paz da plenitude se dás o peito em vez da cara, para espetarem a faca em vez d’uma chapada dada em tom de humildade (na longitude?) só se atiram pedras que nem para construção dá d’um castelo além fronteiras no horizonte e a estrada sem barreiras é só uma imagem vã do constante cataclismo e longe está a gente sã Refrão: Então condenem-me por sorrir, se tudo isto não chega e tudo o que eu faço é só pra progredir. Então condenem-me por sorrir, se tudo isto não chega e vivem a insistir em me denegrir. Então condenem-me por sorrir, fiz a limpeza do espaço já não estou baço e posso refletir. Então condenem-me por sorrir, estou consciente que o espírito não sofre quando o físico permitir. quanto mais poder mais distantes quanto mais nos quereres incessantes anexamos materiais numa bagagem para gigantes (temos o) quanto mais próprio pior numa comunidade em redor que só roda na frustração e só intensifica a dor quanto mais ter mais querer menos saber mais ofender quanto mais poder pra prender mais prisão se está a receber quanto mais do menos preciso insistimos fazer sem termos de fazer é clara a cultura do medo que nos fecha e nos faz esmorecer e por isso ao morrer antes incompreendido do que infeliz e por isso ao amanhecer olho o sol, minha diretriz o espelho é sempre gentil quando sorris num tom de olá e por isso percebe a unicidade de uma vez por todas e vive-a cá Refrão:
5.
O Castelo (free) 01:39
O Castelo lá no alto impenetrável. Saudosa a mirada que lhe dei ao amanhecer. No Castelo onde a deixei de porta fechada com a chave no seu busto, para quando quisesse escapar. É alto e esgrime, o guardião do Castelo. É alta e íngreme a chegada até lá. _ Desloco-me em velocidade de falcão, atirando-me a pique para a chegada triunfal. Desloco-me em viagem de conexão para vida; de existência acima de compreensão. Vi-a com longevidade - tenho certeza - foge-me com a idade; aproximo-me então, atenção focada e lanço-a ao nada. GRANDE grande GRANDE. _ É regresso em tom de continuação. _ Deixo o propósito cumprir-se, se for ele enquanto divago, na estrada que existe sem forma visível e me desfaço na claridade. Espaço sem nomes, datas ou feras. Espaço composto por Eras e Eras. Cerco-me do nada mais preenchido possível, na forma incrível de olhar sem ver. _ Seja sempre o que sempre foi a condução ao que já fui. Seja sempre porque nunca se será o que se quer ser. Apenas se é, o que se deve ser, e deve-se ser o que se deve ser. (que) Se seja.
6.
Ananda (prod. Ananda) (free) 03:22
Vem. Dá-me a mão. Vê o sol na escuridão - o reflexo imitido pelas estrelas - sempre há continuação. Vem. Dá-me a mão. Vê o sonho descoberto à descoberta da compreensão; sempre n’aproximação. Vem. Dá-me a mão. Sente a alma predilecta ausente da solidão; muito mais do que paixão. Vem. Dá-me a mão. Simplesmente. Dá-me a mão. Vem. Dá-me a mão. Desço vale a baixo contigo - és segura no meu divagar - a memória nada conta, tudo é presente e prosperar. Sinto a chuva pelo rosto sem tormento em alcansar(-te), sigo mundo à tua busca, numa ânsia de honrar(-te). Abraçar-te. Sentir-te em beijo. Tocar-te; num húmilde desejo relaxar-te. É vida, é estar, é arte. É amor. Sem cansaço, porque és vida e vida é viva à parte. Sem desgaste, porque és todo sem a parte, porque a parte que eu sou, é o que tu és, e não se parte. E não separa, se tudo na vida se equipara não entendo a razão que não repara que amor não queima, só sara. Repara. Sem limite, porque o expânsivo trancado desanima, frustra, alucina. Livre ensina e fascina. Imagina. Imagina. Vem. Dá-me a mão. Havemos de nos encontrar às portas do arco-íris quando for lua e noite e verão e tudo. Havemos de ver o brilho do rosto iluminado sobre a superfície d’um rio sem fundo. E eu hei-de lá estar, pra te abraçar pra nunca te deixar cair nem desanimar. Porque eu, hei-de lá estar, para te amar porque nunca no sonho se acorda sem antes o sonho acabar.
7.
Agora Sei (prod. MCF) (free) 03:06
A linha do horizonte, longínqua, bela. Brilhante, é a aura que cobre o mundo sem sonho da realidade nunca estanque. Ausência de ego é valor que te tira a noção de cor, porque o ser é ser e indiferente é o aspecto. A crença no amor é baseada na ausência da dor, física, porque o mental é superior na mística do crescimento ao sabor da intrínseca base da consciência. Cai a omnipotência, fica a omnipresença do sorriso que é brilho, a voz sem sarilho, do abraço de agrado. O caminho nunca é feito sozinho. Somos fruto de influência, matéria que se molda em base de estímulos naturais ou sem natureza. Somos morte e criação, somos senão mais do que tudo o composto completo aglomerado capaz de extermínio. Livre arbítrio imundo. “Nada existe em si e por si só”. Do permanente só o impermanente. Somos matéria a que damos nomes pra nos entendermos em planos disformes. A mente, clara, concisa, coesa - com base no silêncio a paz é certeza. Cultura do medo que se implanta em corpos onde o espírito tem trancas, são quases e fases com frases sem bases. São quadros sem cor só traços e borratados. Tudo o que limita é sofrimento. A crença do vento dá-te abarcamento sem apego. Que te faz ter nada que é tudo, somos partículas de completude do imenso. Divagar, voar por extenso é crer, é ser, é poder, é fazer. O dar sem receber em prática é honrar o viver. Somos reflexo, e só uma coisa podemos esperar, da mostra clara de exemplo que temos ser e passar a espelhar.

about

Tudo existe por um motivo. Tudo o que compõe é essencial, fazendo parte do caminho de crescimento/aprendizagem. Surge o sonho como resposta e esclarecimento do existir; surge o ser como noção e presença; existe o mundo no mundo e o seu revigorar.

A viagem do mundo, no mundo, em direcção a um futuro menos mundano.

E assim surge 'O mundo. O sonho. O ser. O mundo.'; uma viagem! (porque), Se do sonho surge a realidade, só a realidade sonhada pode ser resposta.

É música de escutar, não de ouvir. É sentido de conversa com melodias.

É um estar presente de observação, constatação; vida.

As variações melódicas são as mesmas que fazem a variação de assunto e automaticamente o seu encarar e sentir.

'O mundo. O sonho. O ser. O mundo' é encontro. É 'estrada que existe sem forma visivel' é 'o nada mais preenchido possível na forma incrivel de olhar sem ver'.

'O mundo. O sonho. O ser. O mundo' é divagação e estados de ligação. É ida, volta e continuar.

credits

released May 11, 2013

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about

Diogo Divagações Santa Maria Da Feira, Portugal

Artista multidisciplinar com foco predominante na poesia, tem marcado a sua trajetória desde 2009 com a publicação de dois livros e sua participação em diversos projetos musicais. Destaca-se o trabalho com La Fura del Baus e a recente representação de Portugal no Spoken Word Festival em Varsóvia. ... more

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