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lyrics

O Castelo

lá no alto impenetrável. Saudosa a mirada
que lhe dei ao amanhecer.
No Castelo onde a deixei de porta fechada
com a chave no seu busto,
para quando quisesse escapar.

É alto e esgrime, o guardião do Castelo.
É alta e íngreme a chegada até lá.
_

Desloco-me em velocidade de falcão,
atirando-me a pique para a chegada triunfal.
Desloco-me em viagem de conexão
para vida; de existência acima de compreensão.

Vi-a com longevidade - tenho certeza - foge-me com a idade;
aproximo-me então,
atenção focada e lanço-a ao nada.

GRANDE grande GRANDE.
_

É regresso em tom de continuação.
_

Deixo o propósito cumprir-se, se for ele enquanto divago,
na estrada que existe sem forma visível
e me desfaço na claridade.

Espaço sem nomes, datas ou feras.
Espaço composto por Eras e Eras.

Cerco-me do nada mais preenchido possível,
na forma incrível de olhar sem ver.
_

Seja sempre o que sempre foi
a condução ao que já fui. Seja sempre
porque nunca se será o que se quer ser. Apenas
se é, o que se deve ser,
e deve-se ser o que se deve ser. (que) Se seja.

credits

from O Mundo. O Sonho. O Ser. O Mundo, released May 11, 2013

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Diogo Divagações Santa Maria Da Feira, Portugal

Artista multidisciplinar com foco predominante na poesia, tem marcado a sua trajetória desde 2009 com a publicação de dois livros e sua participação em diversos projetos musicais. Destaca-se o trabalho com La Fura del Baus e a recente representação de Portugal no Spoken Word Festival em Varsóvia. ... more

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